Segurança na higiêne de seu Ambiente Profissional Blumenau Santa Catarina

Segurança na higiêne de seu Ambiente Profissional Blumenau Santa Catarina
Limpeza e Segurança, Kimberly Clark e Ecolab

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Com Higiêne Não se Brinca

Higiene!

Defini-se como sendo um conjunto de práticas realizadas de forma constante visando proporcionar benefícios ao homem. De forma mais simplificada, higiene pode ser considerada o ato de retirar impurezas de um corpo, objeto ou local, ou seja, limpeza e asseio. Mas, em um sentido mais amplo, ela engloba todos os hábitos e condutas padronizadas que possam auxiliar a prevenir doenças e a manter a saúde do homem, seja individual ou coletivo. 
Portanto, em um ambiente de elaboração de alimentos, ou seja, em uma cozinha, a higiene se faz necessária não somente nos alimentos elaborados e na matéria-prima que os compõe, mas também em todos os elementos envolvidos nesse ambiente. Assim, a busca por melhorias nos padrões de higiene adotados na cozinha deve ser constante. Assim sendo, a higiene corporal, higiene dos alimentos, higiene dos utensílios e equipamentos, higiene do local de trabalho, periodicidade de limpeza, etapas obrigatórias no processo de higienização ambiental, produtos permitido para desinfecção e produtos de limpeza.
Normas de higiene pessoal:
O profissional da cozinha deve ter muito cuidado com relação à higiene e a apresentação pessoal. A apresentação depende dos hábitos de higiene pessoal que o profissional pratica diariamente. 
Lembrete: a higiene pessoal colabora para a manutenção da própria saúde. Assim, o profissional de cozinha deve obedecer aos princípios de higiene que lhe asseguram o bom desempenho profissional. 
Estética e asseio:
Podemos relacionar cuidados indispensáveis, como banho diário, cabelos limpos e protegidos, barba feita diariamente e bigode aparado, unhas curtas, limpas e sem esmalte ou base, uso de uniformes limpos, uso de desodorante sem perfume ou suave, maquiagem leve, não usar bijuterias, relógios ou acessórios.
Higiene das mãos:
O profissional da cozinha deve lavar as mãos sempre que: chegar ao trabalho, utilizar os sanitários, tossir, espirrar ou assuar o nariz, usar esfregões, panos ou materiais de limpeza, fumar, recolher o lixo e outros resíduos, tocar em sacarias, caixas, garrafas e sapatos, pegar em dinheiro, houver interrupção do serviço, iniciar um novo serviço, tocar em utensílios higienizados, colocar luvas. Lavar as mãos e os antebraços com sabão neutro e secar com papel toalha.
Uniformes:
O profissional da cozinha deve se preocupar em estar com: os uniformes completos, de cor clara, bem conservado e limpo, e com troca diária e utilização somente nas dependências, sapatos fechados e limpos, com trocas diárias das meias.
Higiene dos alimentos:
Deverá ser feita conforme estabelece os princípios de segurança alimentar, ou seja, de acordo com as normas de boas práticas de fabricação dos alimentos, recomendadas pela ANVISA. Manter as mãos sempre lavadas na distribuição dos alimentos, não tocar nos alimentos com ferimentos nas mãos, pegar os alimentos com as mãos somente quando necessário (utilizar os utensílios – pagadores – para isso), conservar os alimentos cobertos, não falar, tossir ou espirrar em cima dos alimentos, lavar legumes e frutas em água corrente, nuca usar alimentos com o prazo de validade vencido.
Equipamentos, móveis, utensílios e acessórios:
Após o uso, lavar bem os equipamentos e utensílios com água e sabão neutro, sem deixar resíduos nos cantos; usar somente utensílios e equipamentos bem lavados; desinfetar com água clorada os utensílios que não são lavados em máquina e guardá-los limpos e secos em prateleiras; separar os utensílios usados no preparo de alimentos crus (tábua, facas etc) dos usados para alimentos cozidos; esfregar bem as tabuas com escova e sabão.

Higiene do local de trabalho:
Lavagem do local (piso, teto, parede, etc) com água e sabão ou detergente, enxágüe, desinfecção química: deixar o desinfetante em contato por no mínimo 15min; varrer a seco, fazer uso de panos para secagem de utensílios e equipamentos, usar escovas, esponjas ou similares de metal, nunca usar os mesmos utensílios e panos de limpeza utilizados em banheiros e sanitários. 
Periodicidade da limpeza:
Diariamente, diariamente ou de acordo com o uso, semanalmente, quinzenalmente, mensalmente e semestralmente.
Tipos de produtos e/ou utensílios de limpeza:
Sabões, detergentes, limpa-fornos, limpadores desoxigenantes, salmoura, pedra-pome, sapólio, lixas, álcool, soda-caústica, querosene. Vassoura, esfregão e rodo, baldes, esponjas, panos, escovas de fibra dura e sintética. 
Fonte: CPT - Curso Básico de Cozinha

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Higiene em Tatuagem e Piercing

Esta norma técnica é parte de um conjunto de ações desenvolvidas no ano de 2004, com a proposta de elaborar um documento básico de racionalização da escolha e do uso dos produtos e métodos para processamento de artigos e superfícies em clínicas de tatuagem e piercing.

Este trabalho é baseado nas normas de procedimentos em estabelecimentos de saúde, que foram elaboradas com a participação de técnicos da área de assistência e gerenciamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e de profissionais da indústria. O conteúdo descreve métodos físicos e químicos do processamento de artigos e superfícies e de algumas substâncias em clínicas de tatuagem e piercing, além de mostrar um resumo rápido do procedimento de tatuagem e piercing em si.

Assim, tem-se como objetivo proporcionar aos profissionais a possibilidade de esclarecer dúvidas , bem como colocar em prática as especificações apresentadas, optando pelo que melhor se adapte às condições de cada clínica.

Durante anos as profissões de tatuador e de bodypiercer vêm ficando á margem e até mesmo numa certa clandestinidade, por não terem uma regulamentação e fiscalização adequada.



Com o crescimento do setor temos a necessidade de formalizar os procedimentos, até porque o número de pessoas que se colocam dia a dia neste mercado é muito grande, e há um grande risco de que com um atendimento sem um conhecimento dos procedimentos que devem ser tomados, sejam causados problemas que nos afetariam como um todo.

O manual foi formulado adequando normas de biossegurança usadas na área de saúde ao nosso segmento de trabalho, analisando nossas necessidades específicas, sem no entanto complicar a vida do profissional.

Mallu Santos
Parte 1 – Higiene do estúdio
Superfícies:
As superfícies fixas ( pisos, paredes, tetos, portas, mobiliários, equipamentos e demais instalações) não representam risco significativo de transmissão de infecção para clinicas de tatuagem ou piercing.
Sabe-se que as infecções devem-se, primordialmente, aos fatores inerentes ao próprio paciente( idade, condições clínicas e nutricionais, etc.) e, majoritariamente, e ao procedimento a que o paciente é submetido, ou seja, quanto mais extenso for o trabalho, mais vulnerável ficará seu organismo.
É desnecessária a desinfecção de paredes, corredores, pisos, tetos, janelas, portas, a menos que haja respingo ou deposição de matéria orgânica, quando é recomendada a desinfecção localizada. Existem locais e mobiliários que podem constituir risco de contaminação para pacientes e pessoais, pela presença de descarga de excreta, secreção ou exsudação de material orgânico. Estes locais necessitam de descontaminação antes ou concomitante à limpeza.
As superfícies que estiverem com presença de matéria orgânica em áreas críticas, semi-críticas e não-críticas deverão sofrer processo de desinfecção ou descontaminação localizada e, posteriormente, deve-se realizar a limpeza com água e sabão em toda a superfície, com ou sem auxílio de máquinas. Nestes procedimentos usar os EPI  necessários.

A DESINFECÇÃO será feita da seguinte forma:
- com uso de luvas, retirar o excesso da carga contaminante em papel absorvente;
- desprezar o papel saco plástico de lixo ;
- aplicar, sobre a área atingida, desinfetante adequado e deixar o tempo necessário;
- remover o desinfetante com pano molhado e
- proceder à limpeza com água e sabão no restante da superfície.
 
A DESCONTAMINAÇÃO deve ser feita da seguinte forma:
- aplicar o produto sobre a matéria orgânica e esperar o tempo de ação deste;
- remover o conteúdo descontaminado com auxilio de papel absorvente (usando luvas);
- desprezar no lixo e
- proceder à limpeza usual, com água e sabão, no restante da superfície.
As áreas que permanecem úmidas ou molhadas têm mais condições de albergar e reproduzir germes gram-negativos e fungos; as áreas empoeiradas podem albergar germes gram-positivos, micobactérias e outros. Daí, a necessidade de secar muito bem  as superfícies e artigos, e de ser proibida a VARREDURA SECA em áreas de procedimentos invasivos.
Os mops, esfregões, panos de limpeza e de chão, escovas e baldes deverão ser lavados nas salas de utilidades e/ou na lavanderia, diariamente ou após o uso em locais  contaminados.
Os produtos indicados para desinfecção e descontaminação de superfícies estão referidos mais á frente.
Os passos seqüenciais do processamento de superfícies estão apresentados, resumidamente.

2 - Seleção de desinfetantes
Devem ser levados em consideração os seguintes itens na seleção de desinfetantes/esterilizantes hospitalares e detergentes:
a) Quanto às superfícies, equipamentos e ambiente:
- Natureza da superfície a ser limpa ou desinfetada, e se a mesma pode sofrer corrosão ou ataque químico;
- Tipo e grau de sujidade e sua forma de eliminação;
- Tipo de contaminação e sua forma de eliminação (microorganismo envolvido com ou sem matéria orgânica presente);



- Qualidade de água e sua influencia na limpeza e desinfecção;
- Método de limpeza e desinfecção, tipo de maquinas e acessórios existentes.
Caso o germicida entre em contato direto com funcionários, considerar irritação dérmica e toxicidade;
- Segurança na manipulação e uso.
b) Quanto ao tipo de germicida:
- Tipo de agente químico e concentração;
- Tempo de contato para ação;
- Toxicidade;
- Inativação ou não em presença de matéria orgânica;
- Prazo de validade para uso e estabilidade;
- Condições para uso seguro;
- Necessidade de retirar resíduos após utilização

Álcoois
 

Tipos:

O álcool etílico tem maior atividade germicida, menor custo e toxicidade que o isopropílico. O álcool isopropílico tem ação seletiva para vírus, é mais tóxico e com menor poder germicida que o etílico.

Indicações de uso:

- desinfecção de nível intermediário ou médio de artigos e superfícies: com tempo de exposição de 10 minutos ( 3 aplicações)*, a concentração de 77% volume-volume, que corresponde a 70% em peso;

- descontaminação de superfícies e artigos: mesmo tempo de exposição e concentração da desinfecção.

Os artigos e superfícies que podem ser submetidos são:

- borrifadores

- máquinas de tatuar

- superfícies das bancadas

- superfícies das macas

- superfícies externas de equipamentos metálicos;

*As aplicações devem ser feitas da seguinte forma: friccionar álcool 70%, esperar secar e repetir três vezes a aplicação.
 
Recomendações de uso:

- se adquirido pronto para uso, deve assegurar-se da qualidade do produto;

- imergir ou friccionar o produto na superfície do artigo, deixar secar sozinho e repetir 3 vezes o procedimento, até completar o tempo de ação;



- pode ser usado na desinfecção concorrente ( entre atendimentos);

- é contra-indicado o uso em acrílico, enrijece borrachas e tubos plásticos.
 
Compostos Inorgânicos Liberadores de Cloro Ativo:

• Hipoclorito de Sódio/Cálcio/Lítio

Indicações de uso:

- desinfecção de nível médio de artigos e superfícies;

- descontaminação de superfícies.
 
Tempo de exposição para:
 
- descontaminação de superfícies = 10 minutos, em 1% de cloro ativo ( 10:000 ppm).

Recomendações de uso:

- o uso deste produto é limitado pela presença de matéria orgânica, capacidade corrosiva e descolorante;

- os artigos submetidos até a concentração de 0,02% não necessitam de enxágüe;

- as soluções devem ser estocadas em lugares fechados, frescos, escuros (frascos opacos);

- não utilizar em metais e mármore, pela ação corrosiva.
Fonte: site fonte do saber

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Produtos Kimberly Clark

A kimberly Clark tem os produtos com as melhores tecnologia e que fornecem a maior economia em uso. um exemplo disso é seu papel toalha em Bobina Scott, comparado aos papeis interfolhados proporcionam uma economia de 40% nos custos.
E mesmo com essa redução de custo, o cliente ainda recebe em comodato os equipamentos a serem usados em seu ambiente.
Muito mais economia e beleza, com equipamento com desing arojados e bonitos. Com os dispenser da Kimberly Clark você não precisa se encomodar com trocas, quebras etc. Eles são trocados sempre que você precisar.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Higiene Nos Salões de Beleza e Centro de Estética

Manter a limpeza de um salão de beleza é fundamental para o sucesso 

Manter a higiene do seu salão é tão importante para os negócios quanto estar bem localizado ou contar com bons clientes.
A higiene está diretamente ligada à saúde de funcionários e clientes. Atitudes desatentas e falta de cuidados, como o uso de materiais não esterilizados, reaproveitamento de ceras depilatórias, compartilhamento de toalhas, ausência de materiais descartáveis e a aplicação aleatória de produtos que possam causar alergias são erros comuns que podem transformar o sonho do salão em um pesadelo.
Todo proprietário de salão deve cadastrá-lo junto à Vigilância Sanitária, que fiscaliza os estabelecimentos e confere o cumprimento das exigências, concedendo ou não a Licença Sanitária.
Para não ter problemas com a Vigilância Sanitária e não “queimar o filme” com os clientes, existe uma lista de recomendações básicas e de simples execução, como usar pisos e móveis impermeáveis e pintar as paredes e forros em seu salão com cores claras.
Também é de extrema importância higienizar sempre pentes e escovas e tesouras, assim como esterilizar os instrumentos usados pela manicure.
É recomendável ainda limpar diariamente o piso, paredes e mobiliário com água e sabão. O não cumprimento das regras da vigilância configura uma infração sanitária que pode ser punida com penalidades que vão de uma advertência à interdição do estabelecimento.
Para mais informações acesse o site da Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
Fonte: Taiff

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Será mesmo Economia

Muitos empresários estão focados na busca de reduzir custos e fazer economia, o que nos dias de hoje é o normal. A busca por competitividade, a luta por manter seus negócios rentáveis e sobreviver nesse mercado extremamente voraz, faz com que muitas vezes erros cruciais sejam cometidos nas empresas.
Em higiene, limpeza, sanitização, não existe razão ou economia que justifique. Um exemplo claro que percebemos nos restaurantes, panificadoras e clínicas de nossas cidades são o uso de papeis toalhas reciclados. Na cozinha local onde não podemos ter contaminações de nenhum tipo, usar papeis reciclado é abrir uma porta para proliferar bacterias de toda a espécie. Panificadoras e restaurantes que não usam em suas cozinhas sabonetes bactericidas, ou usam panos para secar as mãos, estão fazendo economia inversa pois quando uma contaminação se manifestar, seu negócio nunca mais ficará de pé. A limpeza de um ambiente profissional está na alma de seu proprietário. Se o dono tem sua consciência impregnada pelo virus da higiene, o ambiente transmitira isso no ar. Porém se o virus que ele inocula for o do dinheiro, da economia sem consciência, ele mascara um ponto mais esconde sua ruina atrás de portas. 
Os erros  de empresários  que relegam a higiene em seus locais profissionais, mais cedo ou mais tarde vão aparecer é nesse momento que percebem que a manobra não se sustenta.
Não seja mais um sem consciência ajuste seu negócio.
  

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Quando Devemos Cuidar da higiene

As doenças alimentares constituem uma das principais preocupações ao nível da Saúde Pública, principalmente nos grupos mais vulneráveis como crianças e idosos. A maioria dos microrganismos levam ao aparecimento de toxinfecções alimentares quando ingeridos em grande número ou quando as suas toxinas estão presentes nos alimentos. Contudo, os alimentos não costumam apresentar alterações no seu cheiro, sabor ou aspecto.
Então, qual a necessidade de implementar um código de boas práticas?
A maioria das toxinfecções alimentares tem a sua origem em superfícies, utensílios de cozinha e mãos contaminadas e na contaminação cruzada, em particular de alimentos já cozinhados e prontos para consumo com alimentos crus.
As pessoas que de alguma forma contactam com os alimentos nas diversas fases da sua produção, são portadores de microrganismos que podem contaminar os alimentos e provocar doenças a quem os consome. Os microrganismos estão presentes, vivem e desenvolvem-se em diversas partes do corpo (cabelo, nariz, boca, garganta, intestinos, pele, mãos e unhas) e mesmo que a pessoa apresente um estado de saúde normal, sem sintomas de qualquer doença, existem sempre no seu corpo microrganismos que se forem ingeridos podem provocar doenças.
Os manipuladores de alimentos devem entender a higiene como uma forma de proteger a sua saúde e a dos consumidores, assim como os comportamentos adoptados durante a manipulação, pois são um dos principais veículos de contaminação dos alimentos.
Uma boa higiene e um comportamento adequado evitam a contaminação dos alimentos a nível biológico (ex.: microrganismos), químico (ex.: detergentes), e físico (ex.: cabelos).
Um código de boas práticas bem implementado evita a ocorrência dos riscos associados à produção e confecção de produtos alimentares. Esse código deverá ser adoptado por todas as pessoas que se encontram na unidade, principalmente pelos manipuladores de alimentos.
É possível dividir as questões da higiene em quatro áreas:
·         Higiene pessoal;
·         Higiene e segurança das instalações;
·         Higiene e segurança dos equipamentos, ferramentas e superfícies de trabalho;
·         Higiene e segurança dos processos.
Segundo o Codex Alimentarius o conceito de perigo alimentar é qualquer propriedade biológica, física ou química, que possa tornar um alimento prejudicial para consumo humano.
Descrição: http://www.saudepublica.web.pt/90-Imagens/vistoAzulCirculo.gif Perigos biológicos - o maior risco à inocuidade do alimento. Neste perigo englobam-se as bactérias, fungos, vírus, parasitas e toxinas microbianas. Estes organismos vivem e desenvolvem-se nos manipuladores e podem ser transmitidos aos alimentos pelos mesmos. Outros ocorrem naturalmente no ambiente onde os alimentos são produzidos. A maior parte é destruída por processamentos térmicos e muitos podem ser controlados por praticas adequadas de armazenamento e manipulação, boas práticas de higiene e fabrico, controlo adequado do tempo e temperatura de confecção. A dose mínima infectante de microrganismos possível de causar doença varia de pessoa para pessoa, e depende do seu estado imunológico, idade, estado nutricional, entre outros. É necessário ter especial consideração pela existência de grupos especiais de risco como crianças, idosos, mulheres grávidas e indivíduos imunodeprimidos.
Descrição: http://www.saudepublica.web.pt/90-Imagens/vistoAzulCirculo.gif Perigos químicos - conjunto de perigos de origem diversa, desde aqueles que se encontram associados às características das próprias matérias-primas, até aos criados ou introduzidos durante o processo. Por perigos químicos entendem-se os aditivos alimentares (usados em concentrações excessivas); os pesticidas; medicamentos veterinários; metais pesados; toxinas naturais (ex.: cogumelos, peixes exóticos, marisco); alergenos (ex.: glúten, lactose); substâncias naturais vegetais (ex.: solanina da batata); químicos criados pelo processo ou introduzidos no processo (ex.: produtos de limpeza e desinfecção).
Descrição: http://www.saudepublica.web.pt/90-Imagens/vistoAzulCirculo.gif Perigos físicos - vasto conjunto de perigos, de origem diversa. Desde objectos presentes em matérias-primas até objectos que podem ser introduzidos nos produtos alimentares pelos processos a que estão sujeitos, ou pelos próprios manipuladores. Estes perigos podem provir dos materiais de embalagem e acondicionamento das matérias-primas, de produtos em curso ou produtos acabados; equipamentos e utensílios; e dos próprios manipuladores. Os perigos físicos mais frequentes são: vidros, madeiras, metais, pedras, materiais de revestimento ou isolamento, plásticos, objectos de uso pessoal, ossos e espinhas.
Descrição: http://www.saudepublica.web.pt/90-Imagens/arrowGrayUp1s.gif
Código de boas práticas – Conjunto de boas práticas de modo a não comprometer a segurança ou inocuidade dos alimentos.
Contaminação – Presença não intencional de qualquer material estranho nos alimentos quer seja de origem química, física ou biológica que o torne inadequado para consumo.
Contaminação cruzada – Transferência de microrganismos de alimentos contaminados (normalmente não preparados) para os alimentos preparados pelo contacto directo, escorrimento ou contacto indirecto através de um veiculo como mãos, utensílios, equipamentos ou vestuário.
Higienização – Conjunto de actividades de limpeza e desinfecção.
Intoxicação – Enfermidade que resulta da ingestão de alimentos contendo uma determinada quantidade de microrganismos patogénicos capazes de produzir ou libertar toxinas após a ingestão.
Layout – Forma como se dispõe a sequência dos processos e equipamentos.
Lavagem das mãos – Remoção de sujidade, resíduos de alimentos, poeira, gordura ou outro material indesejável das mãos.
Manipuladores de alimentos – Todos aqueles que, pela sua actividade profissional, entram em contacto directo com alimentos, isto é, ao pessoal empregado na preparação e embalagem de produtos alimentares, na distribuição e venda de produtos não embalados e na preparação culinária de alimentos em estabelecimentos onde se confeccionam e servem refeições ao público em geral ou a colectividades, bem como aos responsáveis pelos referidos estabelecimentos
Marcha em frente – Circuito que os alimentos devem seguir, da zona mais suja para a mais limpa, de forma a que os alimentos prontos a servir não se cruzem com os alimentos que irão ser descascados, lavados, etc.
Medida preventiva – Acção realizada para evitar ou diminuir a ocorrência de um perigo.
Microrganismos – Seres muito pequenos, que só se conseguem ver ao microscópio, nos quais se incluem bactérias, bolores, vírus, leveduras e protozoários.
Microrganismos patogénicos – Microrganismos susceptíveis de causar doenças infecciosas.
Perigo – Qualquer propriedade biológica, química ou física de um alimento que possa causar um dano inaceitável para a saúde do consumidor.
Pragas – Qualquer animal capaz de, directa ou indirectamente, contaminar os alimentos.
Risco – Possibilidade ou probabilidade de ocorrer um perigo.
Toxinas – Substâncias químicas produzidas por alguns microrganismos existentes nos alimentos, susceptíveis de se desenvolverem no alimento ou organismo após o consumo de alimentos contaminados.
Zona de perigo – Intervalo de temperatura entre os 5ºC e os 65ºC, no qual os microrganismos se desenvolvem rapidamente.
Cláudia Silva © Portal de Saúde Pública, 2007